dependência afetiva II parte = Idade da pedra

| Fomos criadas para não vencer, não transgredir e não concorrer. Mas isso não implica que se tenha que viver eternamente sobre as bases construídas na infância. Quando nos colocamos como parte fraca esperamos que um forte nos carregue e nos arraste para frente. Achando que sem isso não sobreviveremos. Na realidade a manutenção da dependência para muitas mulheres é algo real e mutilante, uma troca pelo proveito tira, aquilo que se chama de gratificação secundaria. Não são poucas as mulheres que pregam liberdade nas praças e no aconchego do lar afirmam “Mas é assim que as coisas devem ser!” Desejo de salvação. Nem sempre reconhecemos em nós essa mulher, porem ela existe e quando menos esperamos emerge colocando em risco nossos sonhos e ambições. É possível que o desejo de ser salva venha dos primórdios de nossa história quando mulheres e crianças precisavam de força bruta para livra-las dos perigos naturais. “Hoje não”. Hoje vivemos entre o fogo cruzado, de velhas e radicalmente novas idéias sociais, e pior de tudo é que não podemos mais nos refugiar no antigo papel. Nem é mais funcional e nem uma opção verdadeira. O príncipe encantado desapareceu. O homem das cavernas hoje já não é o mais forte, mais inteligente ou mais corajoso ele só tem mais experiência de campo do que nós. |


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