NOVO TEMPO FEMININO

este blog é para repensar a condição feminina, avanços, frustrações, mas acima de tudo; buscar juntas soluções no campo das idéias e sugestões práticas para avanços de fato e não na teoria.

Saturday, July 29, 2006

DEPENDENCIA AFETIVA = PARTE VIII


EDUCAÇÃO SEXISTA
A educação sexista é praticada nas escolas desde a infância. As professoras elogiam os meninos por seus trabalhos e por seus comportamentos. As meninas por estarem limpinhas, arrumadinhas e bem disciplinadas.
Uma vez criada a dependência da garotinha por ser boazinha, não desafiante, não provocadora, não queixosa, ela é com boas notas, a aprovação dos pais e professores e com a afeição dos seus colegas. Que razoes tem para se tornar uma rebelde?
Na escola a educação ainda é sexista e espera de nós “atitudes de menina” todos parecem saber o que é bom para ensinar, mas ninguém parece se preocupar com a integridade pessoal.
Antigamente a dependência atacava as mulheres mais cedo entre 16 a 17 anos quando os próprios pais a incentivavam a casar-se e com isso impedindo-as que chegassem até o curso superior. Com o passar do tempo essa dependência começou a aparecer mais tarde após a mulher ter experimentado o gosto pelo mundo.
Nem todas as mulheres vivem essas fobias de forma aguda. Para muitas delas é difusa e não incomoda não chegando a gerar grandes conflitos. Outras, no entanto são extremamente vulnerável e o desejo de serem salvas são tão grandes que são atacadas por síndrome do pânico com tontura, mal estar e inseguranças tão grandes a ponto de interferir no dia a dia. Quando os sintomas desaparecem por si mesmo, não significa ter resolvido o problema na sua origem, ele pode voltar.
Encontrar um bom homem e no intimo o ter reconhecido como o salvador é uma armadilha. Nem sempre os medos nos fazem tomar a decisão certa.
Um outro problema muito importante é a afirmação da auto suficiência “não preciso de ninguém“ pode ser uma forma desesperada de controlar o medo da dependência, normalmente uma farsa na tentativa de uma compensação para falta de confiança.

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