NOVO TEMPO FEMININO

este blog é para repensar a condição feminina, avanços, frustrações, mas acima de tudo; buscar juntas soluções no campo das idéias e sugestões práticas para avanços de fato e não na teoria.

Saturday, July 29, 2006

DEPENDENCIA AFETIVA = PARTE X


FUGA OU INDEPENDÊNCIA
Quando algumas mulheres chegam a uma idade em que acham que devam casar-se acham difícil manterem a mascara de ser forte e alimentam suas dependências, retornando aquele estado aconchegante na infância chamado lar. Quando a mulher se ocupa demais da casa, esquece a própria existência.
Dados estatísticos provam que as mulheres buscam independência na medida em que ganham mais idade. Também revelam que, desde bem cedo as meninas são treinadas para a dependência e os meninos treinados para se livrarem dela.
Em geral o medo se instala em meninas pequenas devido às atitudes das mães. Mães ansiosas instruem os filhos a evitar comportamento que as possam deixara elas mães ansiosas. Ao ensinar a filha a evitar o risco a mãe ansiosa impede a criança de aprender a lidar com o medo.
O único método que tanto os seres humanos como os animais dispõem para aprender a controlar o medo em novas situações é aproximar-se e retirar-se da situação amedrontadora repetidamente. A repetida estimulação do medo em doses pequenas e controladas acaba por produzir a extinção dessa resposta.
Se a mãe não permite que a criança sequer se defronte com a situação causadora do medo, a criança não reúne experiência de modo a controlar o medo.

DEPENDENCIA AFETIVA = PARTE IX


FOBIA É DOENÇA E NÃO CARACTERISTICA FEMININA
Há muito o medo vem sendo considerado um comportamento natural nas mulheres. Ter medos de ratos, do escuro, ficar só e não em homens.
Mas estatisticamente ainda aparece em numero maior de mulheres. As mulheres experimentam muito mais medo do que deveriam. E acabam perdendo oportunidades com a finalidade de reduzir o medo.
A fobia esta intimamente ligada ao excesso de proteção na infância, não que os perigos não sejam reais, mas tem-se que evitar como educação a visão de que a vida é uma ameaça, e sim que se precisa estar constantemente em guarda se quiser sobreviver.
A mulher que sofre de fobia abandona a leitura porque a leitura é uma viajem_ uma viagem para longe de casa e dos filhos, um viajar só.
Existem mulheres que tem necessidade compulsiva de ter um homem, e não é por sexo é uma ilusão fóbica.

DEPENDENCIA AFETIVA = PARTE VIII


EDUCAÇÃO SEXISTA
A educação sexista é praticada nas escolas desde a infância. As professoras elogiam os meninos por seus trabalhos e por seus comportamentos. As meninas por estarem limpinhas, arrumadinhas e bem disciplinadas.
Uma vez criada a dependência da garotinha por ser boazinha, não desafiante, não provocadora, não queixosa, ela é com boas notas, a aprovação dos pais e professores e com a afeição dos seus colegas. Que razoes tem para se tornar uma rebelde?
Na escola a educação ainda é sexista e espera de nós “atitudes de menina” todos parecem saber o que é bom para ensinar, mas ninguém parece se preocupar com a integridade pessoal.
Antigamente a dependência atacava as mulheres mais cedo entre 16 a 17 anos quando os próprios pais a incentivavam a casar-se e com isso impedindo-as que chegassem até o curso superior. Com o passar do tempo essa dependência começou a aparecer mais tarde após a mulher ter experimentado o gosto pelo mundo.
Nem todas as mulheres vivem essas fobias de forma aguda. Para muitas delas é difusa e não incomoda não chegando a gerar grandes conflitos. Outras, no entanto são extremamente vulnerável e o desejo de serem salvas são tão grandes que são atacadas por síndrome do pânico com tontura, mal estar e inseguranças tão grandes a ponto de interferir no dia a dia. Quando os sintomas desaparecem por si mesmo, não significa ter resolvido o problema na sua origem, ele pode voltar.
Encontrar um bom homem e no intimo o ter reconhecido como o salvador é uma armadilha. Nem sempre os medos nos fazem tomar a decisão certa.
Um outro problema muito importante é a afirmação da auto suficiência “não preciso de ninguém“ pode ser uma forma desesperada de controlar o medo da dependência, normalmente uma farsa na tentativa de uma compensação para falta de confiança.

DEPENDENCIA AFETIVA = PARTE VII


O MEDO
Medo de ser independente (pode significar viver sozinha e desamparada); medo de ser dependente (o que pode ser engolida por um dominador): medo de ser competente que pode significar( ter que ser a vida toda boa no que faz); medo de ser incompetente (o que pode significar ser inútil e inferior).
O medo é uma armadilha em vários estágios na vida da mulher. Na adolescência desejosa de exercer atração. Se não conseguir falhou, se conseguir poderá se tornar prisioneira.
A fobia é tão infiltrada na experiência feminina que assume proporções de epidemia secreta através de anos em condicionamento social que nem chegamos a dar conta do que aconteceu.
Se não conseguirmos diluir as ansiedades não conseguiremos nos sentir competentes e inteiras.

DEPENDENCIA AFETIVA = PARTE VI



DIFICULDADES A SERESM TRANSPOSTAS
Ter que encarar as próprias necessidades pode ir contra aquilo que você espera da vida que é alguém que te cuide.
Um grande número de mulheres desiste dos objetivos de vida para evitarem um teste. Falar em publico também é mais difícil para as mulheres. Numa pesquisa americana em pós-graduação concluiu que 50% das mulheres não conseguiam falar em publico contra 20% dos homens. Para algumas delas a ansiedade provocada era tão avassaladora que se fazia acompanhar de tonturas, afonia e até desmaios. Certas mulheres ficam confusas esquecem-se do que queria dizer, não acham a palavra ou a frase certa. Ou então perdem o poder de argumentação se alguém discordar delas. Se for homem pode até chegar as lagrimas.
Tudo isso tem um nome “medo” da critica, da retaliação por estarmos erradas, medo de dizer não.
Às vezes ser super mulher também gera conflitos como, usar artimanhas femininas para conseguir o que quer.
Mas é na linguagem que segundo os homens as mulheres mais pecam usando adjetivos vazios como: maravilhoso, divino terrível etc...
Comentário interrogativo no final no final da frase
_____ esta mesmo quente, você não acha? E o uso de uma expressão modificadora como: tipo, uma espécie, acho, dá ao discurso uma qualidade descomprometida, compromete sua credibilidade.
Na realidade fugir de frases diretas para fugir as reações contraria pode parecer ou ser interpretado por outra pessoa como medo ou insegurança, quando temos que marcar nossa posição temos até aceitar a derrota, mas é imprescindível colocar nossos argumentos, deixando claro qual a nossa posição e porque.

DIREITO DE ESCOLHA ? = PARTE V

Uma noção que vem se impondo a todo mundo é o chamado “direito de escolha” é verdade que muitas mulheres não precisam trabalhar já que podem ser sustentadas pelos maridos, que o crescente número de trabalhadoras tem relação com o números de casamentos dissolvidos e que a metade das mulheres casadas ainda refugia-se na vida domestica.
Quem toma conta das mulheres quando envelhecem? A resposta é: ninguém.
Segundo algumas estatísticas as mulheres vivem mais, quando recebem aposentadorias se dependentes tem o valor do salário reduzido e se por trabalho ganham menos pois o salário é menor.
Apesar de um lado mulheres “bem casadas” representarem de forma admirável os seus papeis e de defenderem suas trincheiras como a própria vida, fica um sentimento de pânico de que assim como o câncer ou a morte o divorcio pode rondar as suas vidas. Contra isso não há estabilidade.

MERCADO DE TRABALHO PARTE IV

Mulheres costumam escolher ainda cursos que são chamados exclusivamente femininos com isso a diferença de ganho continuará indefinidamente. É fácil admitir que a mulher a muito esta em desvantagem no mercado de trabalho o difícil é reconhecer que as mulheres desempenham um papel na manutenção dessa situação desvantajosa.
O que na realidade se vê é que muitas mulheres ao deixar a casa para ir trabalhar o faz, não por uma questão de justiça ao companheiro ou motivada pelo sentido de responsabilidade por elas mesmas. Mas por uma questão financeira adversa onde o problema financeiro é a causa principal ou para compor renda ou por terem ficado sozinhas com os filhos para cuidar. Sob essas circunstancias o sentimento de voltar a trabalhar não é tão construtivo nem libertador, pois é uma necessidade imediata e a mulher normalmente não estava preparada para ela. Neste caso a idéia de que a situação possa durar para sempre acaba se tornando horrível.
Pior do que isso são as mulheres que recusam a avançar, recusando cursos de especialização muitas vezes considerando uma perda de tempo e outras que não teriam condições intelectuais para isso. Outras mulheres abandonam o emprego assim que aja melhora financeira, ou alegando não estarem preparadas para o cansaço e a ansiedade que vivem. Alegam terem abandonado a família e se culpam devido a sua ausência.
Muitas mulheres tendem a trocar de casa ou menores ou bairros mais distantes, porque desejavam parar de trabalhar e voltam a se dedicar a família mesmo que elas não precisem. Existe também a síndrome do ter outro filho uma forma socialmente aceita para permanecer no lar ou a ele retornar. Isso não é benéfico a dependência da mulher e se reflete sobre sus filhos interferindo no crescimento independente e na individualização deles.

Wednesday, July 12, 2006

TEM DIA DIA QUE O BICHO PEGA


Tem dia que o meu universo é um caos, penso que em meio a toda essa distruição, pouco há de recuperavél.
Mas a clareza de objetivos acaba fazendo com que siga adiante, mesmo reconhecendo o pouco que progredimos as dificuldades que enfrentamos. Toda manhã quando abro os olhos a primeira coisa que penso entre os sonhos de 1984, Sidarta e Maquiavel que luta continua.